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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


Foto ilustrativa de :colegiomariarosa.blogspot.com


Bullying – Controle, educação e bom senso.


O termo “bullying” do inglês, ainda sem uma tradução específica para o português, é o termo utilizado para descrever atos de violência gratuitos e de humilhação, praticado por um indivíduo ou por um grupo de pessoas contra uma pessoa específica. Esses agressores escolhem aleatoriamente as suas vítimas. Não há uma motivação justificada, mas sabe-se que o “bullying” é praticado contra pessoas que de uma forma ou de outra se destacam, seja no trabalho, na escola. Frequentemente é praticado nas escolas. O alvo são os alunos mais aplicados, ditos “inteligentes” ou aqueles que sejam mais destacados, seja pelo peso excessivo, magreza demasiada ou por qualquer característica que se destaque. Como dissemos, não há uma motivação.
Nós, professores, temos de ficar atentos a fim de detectar qualquer indício de “bullying” na escola. Geralmente os agressores agem de forma dissimulada e fica difícil comprovar as agressões. Elas são feitas na hora do recreio ou até mesmo dentro dos banheiros masculinos/femininos das escolas. Podem ser feitas também antes da entrada na escola ou na saída. Dessa forma, nem sempre conseguimos surpreender os ditos “agressores”.
Nem sempre essa agressão é física. Há também a agressão verbal através de apelidos jocosos que intimidam, há palavras de ordem que visam desmoralizador a vitima ou simplesmente olhares e sinais maliciosos. Isso tudo pode ser considerado “bullying”.
Como eliminar essa prática em nossas escolas? Uma das atitudes a serem tomadas é a observação. Devemos estar atentos para qualquer mudança no comportamento de nossos alunos. Geralmente os alunos que sofrem o “bullying” não comentam as agressões. Os agressores intimidam, ameaçam a vítima e por medo de uma retaliação, o (a) aluno (a) se cala e isso causa um sofrimento muito grande para ele ou ela. Aquele aluno extrovertido, participativo pode mudar as suas atitudes e se tornar introvertido, quieto, reservado. Há muitas razões para uma mudança de atitudes (problemas em casa, agressões domésticas, fases de crescimento, etc.), mas mesmo assim devemos observar e procurar saber o porquê das mudanças repentinas.
Verificadas as causas devemos imediatamente levar ao conhecimento da direção da escola, dos coordenadores pedagógicos e dos pais dos alunos (agredidos e agressores). Esse procedimento intimidará a continuação do “bullying”. Em seguida, conversar em grupo com todos os alunos envolvidos e tentar chegar a um consenso e uma trégua. Observar durantes os dias seguintes as atitudes de ambos, para certificarmos do término desse conflito.
É preciso levar para os conteúdos em sala de aula o tema “bullying” seja por meio de debates, ou através de peças teatrais. Isso, com certeza, será uma ferramenta muito útil para por fim a essa prática e interar nossos alunos dos males e conseqüências que tais atitudes causam..
Como vimos atitudes de controle, educação e bom senso são essenciais para lidarmos como o “bullying”, uma prática que está tomando proporções assustadoras em nossas escolas e em diversos setores.  O assunto é sério e deve ser tratado com prioridade.Nós, educadores, também somos vítimas de “bullying” seja de forma sutil ou declarada, haja vista o aparecimento de várias comunidades na internet, que nos ridicularizam ou nos menosprezam com palavras extremamente agressivas e preocupantes. Mas isso será assunto para a próxima publicação. Aguardem!
                                  Professor Wesley Motta 

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